isto tem sido mesmo tão complicado, desde quinta feira que tenho o coração nas mãos, mas parecia que no fim-de-semana tinha acalmado, mas não.
quinta por uma coisinha de nada, acho que um inferno passou a existir.
um rapaz, um rapaz que é uma autentica criança, foi-me irritar, eu pedi-lhe que parasse, ele não parou, e como toda a gente sabe e ele próprio sabe, eu sou fácil de me irritar, o olhem irritei-me, quando dei por mim tinha lhe dito «cala a boca puto», e como é obvio vindo de uma criança a resposta foi algo como «cala-te tu puta». puta eu?! eu que ando de gola alta em vez de mostrar o peito, que não ando com o cu empinado nem nada disso, chamam-me a mim de puta ?! fui-lhe pedir justificações, e pronto o que ele fez foi mesmo fugir...
isto aclamou um pouco,e eu fui dar uma volta, e ele passou por mim, pronto voltou tudo ao mesmo. mais insultos, até que chegou a uma altura que me cansei. e tomei uma atitude errada, a única mesmo. ele continuava a insultar-me e eu parva, respondi-lhe: «cabra é a tua mãe», e ele respondeu-me algo «filha da puta», é obvio que não me fiquei fui direitinha a ele, mas por segundo virei a cabeça. quem estava mesmo na sala ao lado? o meu irmão o óscar. e passado o que ? meio segundo, sinto os braços do tal rapaz no meu peito, sinceramente não quis acreditar, um rapaz a bater-me ?! mas onde é que isto já vai?! mas não tive medo, nunca tenho e empurrei-o também, e quando voltei a olhar para dentro da sala o meu irmão já não estava lá, fiquei estática a ver ele aproximar-se de mim. pegou-me sentou-me e deu-me os óculos e disse apenas «não saias daqui», mas eu percebi logo, ia haver porrada, e eu não podia deixar, afinal ele é o meu irmão! agarrei-me a a ele com tanta força, e não o deixei ir, e ele voltou a fazer o mesmo: pegou-me sentou-me. e mais uma vez eu agarrei-me a ele, até que mais um amigo meu o consegui levar dali e leva-lo à sala. pensava que tudo aqui-lo tinha acabado, e por isso fui para o ginásio, quando olhei para a porta quem é que lá estava? o tal rapaz, que logo começou com palavras pesadas e me apontou o dedo, disse para ele parrar de me apontar p dedo, e virei as costas a pedido do meu stor e voltei-me a sentar. não tinham passado nem 5 minutos, senti o vidro que estava a tás de a estremecer, assustei-me levantei-me e virei-me. o que que eu vi? vi o rapaz cheio de raiva e perto de vidro a raquete de pingpong que ele atirou contra o vidro caída. mas não levai aquilo a mal, era só um ataque de raiva e com isso eu não me importo e por isso fui para o bar, ver se me distraía, mas nada disto tinha acabado.
vieram-me chamar ao bar, porque o óscar, tava a falar naquele preciso momento com o rapaz. fui a correr, não parei até chegar. vi-os aos dois com menos de um metro entre eles, a trocarem frases violentas, e é obvio que me meti, e disso para que todos se acalmassem, e fiz um gesto qualquer com mão. e no segundo logo a seguir senti uma dor fininha na mão, foi ele, tinha-me dado um chapada e após isso disse-me: «fala baixo e não me apontes o dedo.», fiquei parava, sem reação, mas o meu irmão não... do nada, vejo a mão dele fechada e a dirigir-se à cara do outro, e após aquele soco foi a confusão geral, agarrei logo o óscar, e entrei em panico, comei a chorar e sinceramente acho que lhe implorei para que ele parasse, por ele não merecia, e afaste-o um pouco, mas logo a segui um amigo do tal rapaz foi ameaça-lo...
e foi a partir daquele momento que o nosso problema deixou de ser o tal rapaz e passou a ser o amigo dele. à saída, juntou-se toda a gente no portão, e as coisas foram resolvidas mais ou menos.
mas sexta, o tal amigo ameaçou o óscar, sinceramente já estava a espera, e pronto, quando eu não estava lá, ele deu-lhe um soco, deu um soco ao meu irmão, e pronto mais não é preciso saber.
chegou o fim-de-semana, e por mais estranho que pareça foi o melhor fim-de-semana da minha vida, mas hoje, hoje foi uma merda.
estava a fazer o teste de fq, na ultima pergunta, quando um colega meu invade a sala, e dá-me a pior notícia, «Inês o óscar está a sangrar no nariz, esteve a andar à porrada», nem acabei o teste, corri para lá, a meio do caminho já estava a chorar, cheguei perto dele, agarrei-me a ele, e senti-me tao mal por não ter estado com ele para o proteger. mas dps cuidei dele, e levei-o a casa, mas sei que isto não vai acabar aqui :x
sinceramente, tenho muito medo.
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